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REGRESSÃO DE MEMÓRIA - Visão Junguiana

19/11/2025 16:01
REGRESSÃO DE MEMÓRIA Uma visão junguiana Para a psicologia analítica de Carl Gustav Jung, regressão não é “voltar ao passado literalmente”, mas um movimento psíquico em direção às camadas profundas da mente, onde estão guardadas memórias, imagens, emoções e conteúdos simbólicos que moldam nossa...

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08/02/2010 10:31
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Medo de Dirigir

O Que é a Psicanálise

08/02/2024 09:41
O QUE É A PSICANÁLISE? Uma compreensão direta e acessível A psicanálise é um método de compreensão da mente humana criado por Sigmund Freud. Ela parte de uma ideia central: Existe uma parte de nós que não conhecemos — o inconsciente — e ele influencia nossas escolhas, emoções, relacionamentos e...

Terapia para Medo de Dirigir

Uma visão psicanalítica

 

Na psicanálise, o medo de dirigir não é visto apenas como um “medo do trânsito", mas como um sintoma, ou seja, uma expressão de conflitos emocionais que se manifestam no corpo e na vida prática.

O sintoma sempre diz algo — mesmo quando a pessoa não sabe o que ele está dizendo.


1. O que significa ter medo de dirigir na psicanálise?

Dirigir envolve:

  • autonomia,

  • controle,

  • responsabilidade,

  • capacidade de reagir diante do imprevisível,

  • exposição ao mundo,

  • tomada de decisões rápidas.

Por isso, o medo de dirigir muitas vezes revela conflitos ligados a:

  • angústia diante da autonomia

  • medo de errar ou perder o controle

  • baixa autoestima e autoconfiança

  • supereu muito crítico (“eu não posso falhar”)

  • dificuldade em ocupar um lugar de potência

  • medos antigos de abandono ou desamparo

  • vivências traumáticas ou rígidas na infância

O carro, nessa leitura, simboliza o próprio eu em movimento.
E muitas vezes, mover-se assusta mais do que ficar parado.


2. O medo como deslocamento simbólico

O medo de dirigir pode ser uma forma de o inconsciente deslocar uma angústia mais profunda para uma situação concreta.

Exemplos comuns na clínica (não generalizando, apenas ilustrando):

  • A pessoa teme dirigir, mas no fundo teme assumir a própria vida.

  • Teme avançar, porque teme errar.

  • Teme ir longe demais, porque teme perder o controle emocional.

  • Teme acidentes, mas no fundo teme enfrentar expectativas externas.

Assim, o trânsito se torna a cena onde aparecem conflitos internos velados.


3. O papel do Supereu

Pessoas com medo de dirigir frequentemente sofrem com um Supereu rígido — aquela voz interna que:

  • critica,

  • humilha,

  • exige perfeição,

  • nunca está satisfeita.

Dirigir sob essa voz interna é como dirigir com alguém ao lado dizendo:
“Você vai errar. Você não consegue.”

O corpo responde com ansiedade, tremores, taquicardia, bloqueio mental.


4. O caminho psicanalítico: não “forçar dirigir”, mas compreender o sintoma

A psicanálise não começa colocando a pessoa atrás do volante.

Ela começa perguntando:

  • “O que este medo está tentando comunicar?”

  • “Qual angústia ele está encobrindo?”

  • “O que dirigir simboliza para você?”

  • “O que estava acontecendo na sua vida quando o medo surgiu?”

  • “O que você teme que aconteça se assumir o controle?”

O sintoma perde força quando sua função psíquica é compreendida.
Quando o sujeito entende o lugar emocional do medo, ele vai sendo elaborado, e o corpo deixa de reagir tão intensamente.


5. O que acontece no processo terapêutico

Ao longo da análise, geralmente emergem:

  • histórias infantis de desamparo ou cobrança extrema;

  • vivências traumáticas (não necessariamente ligadas a trânsito);

  • crenças inconscientes de incapacidade;

  • conflitos com figuras de autoridade;

  • medo de crescer, decidir ou contrariar;

  • fragilidade da autoestima.

Ao nomear, elaborar e simbolizar tudo isso, o sujeito se fortalece internamente.
E quando o Eu se fortalece, dirigir deixa de ser uma ameaça.


6. O resultado psicanalítico

A pessoa não apenas passa a dirigir.

Ela passa a:

  • confiar mais em si,

  • suportar melhor a responsabilidade,

  • reduzir a autocrítica,

  • lidar com o imprevisível sem se desorganizar,

  • ocupar seu próprio lugar sem tanto medo.

Ou seja:
não é só o volante que muda — é a relação com a própria vida.

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