A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO

08/02/2010 12:47

A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO

 

A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas. Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece? O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento.

 

O quanto você se conhece? Muito? Pouco?

A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco.

Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito!

E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade?

Como quer ir a busca de seus sonhos se não acredita ser capaz?

E por que não acredita ser capaz?

Porque não sabe quem você é.

Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo.

 

Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora. Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.

 

O autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima.

 

Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.

 

Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.

 

Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:

- Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.

- Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.

- Qual lista foi mais fácil de completar?

 

A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.

 

Continue o exercício:

- Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.

- Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?

 

Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.

 

Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.

 

Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos.

 

Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.

 

O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!

 

A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO INTERNO

Muitas pessoas reclamam que não há diálogo em sua vida familiar - marido, esposa, ou filhos. Mas quando pergunto se conversam consigo mesmas, fazem uma expressão de interrogação, como se dissessem: "não sou louca!", ou ainda: "é necessário?". É importante e muito. Antes de desejarmos mais diálogo com outras pessoas, que acredito ser de fundamental importância para a comunicação e entendimento, precisamos aprender a desenvolver o diálogo interno, ou seja, conversar consigo mesma.

 

Se não conseguir identificar o que torna sua vida insuportável para depois modificar, estará destinada a ser infeliz e arcar com conseqüências muitas vezes desastrosas. Você tem a opção de mudar o que te faz sofrer e criar um novo caminho, uma nova vida.

 

Como fazer isso? Identifique o que não quer mais para você. Para isso só há um caminho: conversar consigo mesma. Aprenda a perguntar-se: "o que estou sentindo?, o que quero para mim?".

 

Pode ser que tenha aprendido a repetir a você mesma o que ouviu durante sua infância ou mesmo sua vida, frases como: "você não serve para nada, você não é capaz, você não faz nada direito". Ou ainda as eternas comparações de como aquela prima era mais bonita, mais educada, mais inteligente e assim aprendeu a ter uma visão muito negativa de quem você é, e que quase sempre não corresponde à realidade, mas foi o suficiente para te fazer acreditar e tornar isso a sua verdade, te fazendo sofrer, limitando seu crescimento e sua capacidade de acreditar que você é capaz e merecedora de muito mais.

 

Você já pensou que as coisas negativas, ao menos a maioria, que aprendeu sobre você mesma podem não ser verdadeiras? E acredite, não são. Por isso, esqueça todas, jogue-as fora e comece tudo de novo. Cabe somente a você criar um novo caminho, mas é preciso lembrar que realizar mudanças é um processo lento. Nada e ninguém muda de um dia para o outro.

 

Por exemplo, se quer eliminar uns quilinhos ou mudar o que for na sua vida, você terá que observar como tem feito e quais resultados têm obtido. Se quer alterar os resultados, terá que mudar o caminho, pois se fizer tudo como sempre fez, obterá os mesmos resultados. Se você come sem pensar e só percebe a quantidade depois que comeu e isso te traz insatisfações, poderá iniciar a conversa consigo mesma antes de comer, perguntando-se: "porque vou comer? Estou com fome ou preciso satisfazer outras necessidades (de afeto, atenção, carinho, amor)?" E só coma depois de se dar as respostas.

 

Vá fazendo isso até se tornar um hábito. Nesse momento seja tão amorosa com você quanto seria com alguém que ama. Nada de pensar que com você não dará certo, que não consegue, lembre-se que você já jogou tudo isso fora. Ou ainda, nada de começar só amanhã. Pare de se boicotar para alcançar o que quer, seja o que for.

 

A conversa consigo mesma é o passo mais importante para obter o autocontrole de suas ações. Você pode fazer esse diálogo escrevendo, falando alto ou em silêncio, o importante é conversar, conversar muito e assim ir identificando seus reais sentimentos e tudo que quer e não quer para você.

 

Quanto mais você compreender por que faz o que faz e o que sente, mais controle terá de suas ações. Lembre-se que você é capaz de se tornar como deseja ser e para isso você não precisa depender de ninguém, só da pessoa mais interessada no resultado: VOCÊ! Comece seu diálogo interno imediatamente. Vamos começar? "O que você quer conseguir? O que você está sentindo?" Ouça as respostas e vá em frente, você merece!

 

Auto-estima

O tema auto-estima é muito popularizado em livros de auto-ajuda e pelo senso comum. Tornou-se uma palavra bastante utilizada nas relações humanas, porém pouco compreendida pela maioria

 

Muitos autores contribuíram com estudos relacionados ao tema. Coopersmith (1967) estudou as condições e experiências concretas que fortalecem ou diminuem a auto-estima. Vamos discorrer sobre o assunto com base nesse estudo.

 

Auto-estima pode ser definida como a avaliação que o indivíduo faz de suas experiências interpessoais, atribuindo juízo de valor a si mesmo. As crianças formam sua auto-estima a partir da maneira como são tratadas por pessoas importantes para ela, tais como pais, amigos e professores.

 

A auto-avaliação vai sendo construída pela criança de acordo com o valor que os outros lhe atribuem, expresso em afeto, elogios e atenção. São importantes também, suas experiências de sucessos e fracassos. Ainda contribui para a auto-avaliação a forma como a criança reage a críticas e comentários. Desta maneira, a formação da personalidade é alimentada positiva ou negativamente pela auto-estima.

 

“Quando existe baixa auto-estima, o indivíduo dificilmente se exercita e pratica uma alimentação saudável, por não acreditar suficientemente em seu poder de mudança”

 

As crianças que sofrem dominação, rejeição ou punição severa poderão desenvolver baixa auto-estima. Tendem a ser submissas e passivas, embora possam ocasionalmente mudar para o oposto extremo da agressão e dominação. Tornam-se pessoas menos realistas e menos efetivas no seu desempenho, pois se consideram inferiores e incapazes de solucionar seus problemas.

 

Para alguém com baixa auto-estima, estar acima do peso ideal pode constituir um fator de ansiedade e uma ameaça ao seu amor próprio. A pessoa pode se retrair e evitar relacionamentos sólidos, por não aceitar a imagem do seu corpo.

 

Quando existe baixa auto-estima, o indivíduo dificilmente se exercita e pratica uma alimentação saudável, por não acreditar suficientemente em seu poder de mudança. A base para qualquer atividade transformadora em nossa vida é possuir auto-estima adequada.

 

Muitas vezes a terapia se torna importante para auxiliar o desenvolvimento do amor próprio. Doenças como bulimia, anorexia são freqüentemente associadas a fatores sócio-culturais e a baixa auto-estima. O ser humano deve ser moderadamente preocupado com seu corpo, sem que essa preocupação se torne uma obsessão. O desejável não é o padrão imposto pela mídia, mas sim estar satisfeito consigo mesmo, procurando manter um corpo saudável.

 

O amor à vida e a busca da saúde são fundamentais. Com auto-estima adequada fica mais fácil aceitar nossos pensamentos, sentimentos e valores pessoais. O senso comum nos diz que para ser amado é preciso também amar a si mesmo. Talvez essa seja a melhor definição da real importância da auto-estima para nossa vida.

 

DICAS PARA ELEVAR SUA AUTO-ESTIMA

Aqui estão algumas dicas para identificar e aumentar sua auto-estima:

O que é auto-estima?

É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si.

Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno

 

Características da baixa auto-estima:

- insegurança - inadequação - perfeccionismo - dúvidas constantes

- incerto do que se é

- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão

- não se permite errar

- necessidade de: agradar, de aprovação, de reconhecimento

 

O que diminui a auto-estima?

- críticas e autocríticas - culpa - abandono - rejeição - carência – frustração

- vergonha - inveja - timidez - insegurança - medo - humilhação – raiva

- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)

 

Quando começa a se formar

Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

 

Para elevar a auto-estima é preciso:

- autoconhecimento

- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)

- identificar as qualidades e não só os defeitos

- aprender com a experiência passada

- tratar-se com amor e carinho

- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)

- manter diálogo interno

- acreditar que merece ser amado(a) e é especial

- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.

 

Resultados da auto-estima elevada

- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto

- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem

- harmonia entre o que sente e o que diz

- necessidade de aprovação diminui

- maior flexibilidade aos fatos

- autoconfiança elevada

- amor-próprio aumenta

- satisfação pessoal

- maior desempenho profissional

- relações saudáveis

- paz interior

 

Lembre-se:
"A pessoa mais especial e importante no mundo é você!

 

O QUE VOCÊ QUER PARA VOCÊ ?

O que está fazendo para conseguir o que quer? Alguns querem mudar a forma de se vestir, outros o corte ou cor do cabelo, alguns querem mudar de casa ou os móveis, muitos querem eliminar alguns quilinhos. Enfim, mudar algo, ainda que superficial e externo.

 

Mas, quando se trata de mudanças mais subjetivas e menos concretas, como o jeito de ser, comportamentos, valores e crenças internas, achamos que todos que estão à nossa volta é que têm de mudar: esposa, marido, pai, mãe, irmãos, amigos, chefes, vizinhos...

 

Qualquer um, menos nós. Quando na realidade quem muitas vezes está insatisfeito é você e não o outro.

 

No quadro das relações humanas, entretanto, não é bem assim. Se precisarmos de uma mudança séria, nós é quem temos de mudar.

 

É algo interno e nunca externo. Apenas acaba por refletir no externo e nas relações. Quando mudamos, geralmente, todos que fazem parte do nosso mundo e se relacionam conosco também mudam. Desde, é claro, que as pessoas que estão ao nosso lado tenham a disposição de cooperar, do contrário depende de você continuar convivendo ou não.

 

Mas é preciso antes de tudo, estarmos dispostos a mudar. E, se tivermos essa disponibilidade, poderemos ter tudo o que desejamos, só não pode é ficar de braços cruzados esperando o tempo e a vida passar.

 

Tudo que temos a fazer é identificarmos as crenças e os pensamentos que devemos modificar e nos libertar. Parece simples, não? Mas nem sempre é fácil, depende de cada um. Comece valorizando cada esforço que fizer. Pode haver um período de transição entre o velho e o novo sistema de crenças. É possível que você vacile ao sair de antigos modelos de comportamento e pensamento, que podem até não servir mais e lhe causar sofrimento, porém são conhecidos.

 

Permita-se explorar o passado e chorar, se necessário. Lembre-se que as crenças que temos são idéias e pensamentos que aceitamos como verdadeiros, quando muitas vezes não acreditamos nisto. Sejam quais forem suas crenças e valores, não se esqueça que não passam de pensamentos que podem ser modificados quando você quiser.

 

Se você aceitar, por exemplo, uma crença que o limita, ela se tornará a verdade para você. Se você acredita que é baixo demais, alto demais, gordo demais, magro, pobre, burro, tímido, incapaz, essas crenças se tornarão verdadeiras e reais para você. E você irá viver de acordo com elas e sofrer também, pois acreditar que só temos o lado negro não torna ninguém saudável.

 

Depende de cada um reavaliar cada um delas e perceber o que é real ou não, começando a separar fantasia da realidade, imposição de opção.

 

De todos os pensamentos negativos o mais comum é: "não sou bastante bom" ou "não sou capaz". Às vezes isso se dá por falta de amor-próprio e baixa auto-estima, ou algum tipo de culpa. O importante é aprendermos - ou reaprendermos - a amar a nós próprios.

 

Auto-aprovação e auto-aceitação são as chaves para as mudanças positivas em todas as áreas de nossa vida. Parte da auto-aceitação é se libertar da necessidade da aprovação e da opinião dos outros. Muitas das coisas que acreditamos sobre nós mesmos não tem o menor fundamento. Às vezes nos recusamos a investir esforços na criação de uma vida melhor porque não acreditamos que merecemos. Aceite o que é bom, quer você agora ache que mereça ou não.

 

Você pode começar a desenvolver sua auto-aprovação e auto-aceitação começando a cuidar mais de você. Cada vez que você fizer uma crítica sobre algo que fez ou sua imagem, você fará também um elogio. O que você tem feito ultimamente só para te agradar? Nada? Quando foi a última vez que você deu umas boas risadas ou até uma gostosa gargalhada? O que você faria só por divertimento?

 

É possível que você encontre prazer em ler um livro, ir assistir aquele filme que você vem adiando e logo sairá de cartaz. Pode ser ainda cuidar mais de seu jardim ou comprar uma planta e começar a cultivá-la. Pense no que mais gostaria de fazer. Pense sem pressa.

 

Você poderia ainda ir até a praia, um parque de diversões, subir numa árvore ou, por que não, empinar uma pipa ou reunir um grupo e fazer um piquenique. Faça uma lista com algumas maneiras de você se divertir, é claro, de uma maneira saudável e tente envolver-se aos poucos nestas atividades.

 

Comece aos poucos. O importante é começar e não desistir. Lembre-se que as sementes precisam de tempo para germinar e crescer. Seja tão amoroso e compreensivo consigo mesmo como seria com um amigo. Não se pode esperar que uma semente se transforme em árvore de um dia para outro. Os resultados não são imediatos, mas se você se propuser a se ajudar, é provável que se surpreenda com os resultados.

 

Como você pode perceber, todos nós podemos nos libertar de tudo aquilo que nos faz mal e infeliz. E você pode cuidar de si mesmo desde já, basta começar...

 

VOCÊ TEM BUSCADO RESPOSTAS DENTRO OU FORA DE VOCÊ?

 

Para resolver o problema só existe um caminho: atingir a sua origem. As respostas, acredite, estão dentro de você.

Será que você é uma daquelas pessoas que está há anos tentando eliminar alguns quilos e não consegue? Já fez todas as dietas, leu todos os livros, participou de muitas reuniões de auto-ajuda, infinitos programas, enfim, fez de tudo? E depois de algum tempo, tudo voltava a ser como era ou até pior?

 

Essa pode ser a sua realidade, mas será que no meio de tantas tentativas na busca de um resultado rápido e milagroso, já parou para pensar que a resposta não está no externo? Não está fora? Em vez de olhar e buscar fora por que não começar a buscar

dentro de você? É preciso começar a perceber que o poder de conseguir realizar qualquer mudança existe dentro de você e, quanto mais procurar fora, mais distante ficará de encontrar.

 

Quando você se determinar que nada, mas nada mesmo, poderá te impedir de conseguir o que deseja e que isso só depende exclusivamente de você, com certeza conseguirá. Mas enquanto ficar parando cada vez que alguém jogar uma pedra em sua frente, ou seja, ficar ouvindo cobranças, críticas, dos outros e suas, ficará realmente difícil dar algum passo para frente.

 

O que mais dificulta uma pessoa conseguir o que deseja é ficar presa ao passado. Poucos foram valorizados pelo que eram ou receberam elogios, apesar dos esforços e conquistas. Segundo pesquisas, nos primeiros dezoito anos de vida chegamos a ouvir, em média, entre 65 e 130 mil frases e mensagens destrutivas dos pais, professores e adultos importantes. Como o inconsciente arquiva tudo que é comunicado de forma mais repetitiva nos primeiros anos de vida, a pessoa passa a acreditar nisso como se fosse verdade.

 

Não é possível modificar o que passou, mas é possível fazer muito diferente no que está por vir.

 

Esse pode ser um dos fatores que fazem uma pessoa não acreditar que pode conseguir o que deseja. Ficando assim com a auto-estima muito baixa e com a ansiedade muito alta por resultados, na ânsia por mudar essa realidade que a fizeram acreditar, mas que não corresponde à verdade. E só conseguirá mudar esse padrão, quando começar a se questionar quem ela é realmente.

 

Se há muitas experiências negativas, tentativas frustradas e você acredita que tudo será igual, lembre-se que se ficar olhando para trás, não conseguirá olhar para frente e não irá valorizar nada do que faz e conquista no momento presente. Assim, mais fácil será cair novamente. O passado pode nos fazer compreender muitas coisas, mas depois disso é preciso se desprender desse passado que machuca tanto e deixá-lo no lugar dele: no passado. Não é possível modificar o que passou, mas é possível fazer muito diferente no que está por vir.

 

Outro ponto importante é perceber o quanto você tem se culpado. Se você se culpa pelo que fez, como fez, do que não fez, se tudo é motivo, deve saber que a culpa não vai trazer nenhum benefício a você. Muito pelo contrário, só rancor, ressentimento, raiva. A culpa traz autopunição e você poderá vir a ganhar alguns quilinhos ao invés de perder. As pessoas têm o hábito de avaliarem e julgarem o que fizeram no passado com valores do presente.

 

A primeira coisa é parar de se condenar, se criticar. Isso faz mais mal que alguns alimentos. Que tal começar parando de brigar com você? Pode ser que no começo sinta um pouco de dificuldade, pois sempre teve em sua vida alguém brigando com você. Mas agora será diferente. Nada de brigas! E, independente do grau de influência dessas experiências, procure ser muito compreensiva consigo mesma.

 

Pegue um papel e uma caneta e comece a escrever todos os motivos que estão te impedindo de conseguir o que deseja. Depois verá quantos são externos e quantos dependem exclusivamente de você. Por exemplo: você diz que todos em sua casa comem muito e você não consegue mudar seus hábitos em função disso. Ou seja, algo externo a impede de conseguir.

 

Será que depende mesmo deles ou de você? O que tem haver eles não desejarem mudar, com sua necessidade e desejo de mudança? É preciso entender que a necessidade é sua, não deles. Muitas falam que o marido não coopera, no trabalho os amigos estão sempre comendo, é preciso ter em mente que quem está insatisfeito e precisa mudar padrões de comportamentos é você, mais ninguém!

 

Diminua sua necessidade (se é que existe) de querer agradar a todos e procure agradar mais a você mesma. VOCÊ é mais importante que tudo!

 

Mas se as cobranças externas estão te incomodando, demonstre que não gosta e tenha cuidado para que essas cobranças não se tornem internas dentro de você. Não se deixe influenciar nem se contaminar com o que ouve; se não pararem de falar, pare você de ouvir. Diminua sua necessidade (se é que existe) de querer agradar a todos e procure agradar mais a você mesma. VOCÊ é mais importante que tudo! E se olhar bem dentro de você e se permitir perceber a força que há, tenho certeza que começará a acreditar que você pode tudo e muito mais!

 

SENTIMENTO DE CULPA

O Sentimento de Culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido.

Para a Psicologia Humanista-existencial, especialmente a da linha rogeriana, a culpa é um sentimento como outro qualquer e que pode ser "trabalhado" terapeuticamente ao se abordar este sentimento com aquele que sofre. Para esta linha de Psicologia, um sentimento como esse, quando chega a ser considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado de um inadequado crescimento pessoal mas não é considerado uma patologia. Para os rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a atualização que se dirige para a plena auto-realização; sendo assim, o sentimento de culpa pode ser apenas limitação momentânea no processo de auto-realização.'

 

Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo.

 

No sentido subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o sujeito avalia seus atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições.

 

O processo pelo qual se dá essa avaliação é estudado pela Ética e pela Psicologia.

 

No sentido objetivo, ou intersubjetivo, a culpa é um atributo que um grupo aplica a um indivíduo, ao avaliar os seus atos, quando esses atos resultaram em prejuízo a outros ou a todos. O processo pelo qual se atribui a culpa a um indivíduo é discutido pela Ética, pela Sociologia e pelo Direito.

 

O sentido religioso de culpa, pelo qual um ato da pessoa recebe uma avaliação negativa da divindade, por consistir na transgressão de um tabu ou de uma norma religiosa. A sanção religiosa é um ato social, e pode corresponder a repreensão e pena objetivas. De outra parte, a culpa religiosa compreeende também um estado psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de faltas ante o sagrado como parte da própria experiência religiosa. O termo pecado está geralmente ligado à culpa, no sentido religioso.

 

O Pecado sempre foi um termo principalmente usado dentro de um contexto religioso, e hoje descreve qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis reveladas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por peccátu.

 

Perspectiva Judia de Pecado

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser. A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen 8:21) e de escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:27). O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a). Por isso, Deus na sua misericórdia permitui ao Homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaismo defende que todo o Homem é um pecador mas que Deus tempera a Justiça com a Misericórdia.

Tipos de Pecado e sua Gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão). Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração". No intímo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.

 

Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objeto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus). Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a graça Divina.

 

O pecado contra o Espírito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma violação deliberada e contínua da Lei Divina por parte do pecador.

 

A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzindo a Adão a pecar, (FALAR SOBRE A PESQUISA DO PRINCIPE HYROITO). O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência direta do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável.

 

A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.

 

No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacríficio de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

 

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte. Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana [perfeita] por uma vida humana [perfeita]". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1).

Perspectiva Católica

A doutrina católica distingue entre o pecado venial, que justifica somente uma punição temporária no Purgatório, e pecado mortal, que justifica uma punicão eterna no Inferno, se não confessado e não demonstrar genuíno arrependimento. Segundo a Igreja Católica, o pecado original só é purgado no indivíduo pelo baptismo.

 

Os Sete Pecados Capitais (Explicar pq eles foram instituidos...)

1.                  A Avareza

2.                  A Soberba

3.                  A Gula

4.                  A Ira

5.                  A Luxúria

6.                  A Preguiça

7.                  A Inveja

 

São os vicios mais comuns, ou mais importantes, do comportamento humano, segundo o Catolicismo.

 

A classificação atual é obra de São Tomás de Aquino, ainda que não tenha feito mais do trabalhar em cima do já realizado por Gregorio I, o Magno, no ano 600.

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, não existe pecado pequeno ou grande, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). O pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15). Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, e confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9). Lembre-se também que é necessário arrependimento, e não somente remorso, que nos leva a cometer novamente os mesmos erros por não termos mais lembrança da "culpa" que nos abateu.

 Avareza

Avareza é o apego sórdido, uma vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça à bens materiais e ao dinheiro, ganância. Mas existe também avareza por informação ou por indíviduos, por exemplo.

Religião - Na concepção cristã, a avareza é considerada um pecado pois o avarento prefere os bens materiais do que o convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é deus, como se fosse Deus.

 

A avareza é o mais tolo dos pecados, pois nasce de uma possibilidade, de um poder, que nunca se realiza. O acúmulo de dinheiro pelo avaro tem o poder de adquirir tudo que puder dentro de seus limites, mas esse poder não pode ser exercido (compra), porque nesse caso o poder se esvai junto com o dinheiro gasto.

 

O avaro perverte a relação meio-fim. O dinheiro deixa de ser um meio para aquisição de bens e serviços (satisfação das necessidades), mas um fim, pelo qual há a necessidade de se sacrificar a satisfação das necessidades e dos desejos.

 

O avaro quer ter sob seu controle a mesma sensação de poder conquistar aquilo que bem quer das pessoas mais ricas e influentes. A possibilidade de ter muitas coisas cobiçadas é o que seduz e dá prazer ao avaro.

 

Por outro lado, a avareza é superada pela virtude da largueza ou generosidade. Esta virtude é alcançável pelas orações à Deus e pelo esforço consciente do pecador.

 

Ainda de acordo com a definição usual, elementos voláteis, imateriais, como inteligência, cultura, arte, força, beleza e amor inexistem para o avarento, pois tais elementos são abstratos e não podem ser convertidos em dinheiro. Estas qualidades surgem como prazeres a não serem gozados. O avarento renega aos próprios desejos e necessidades para ter apenas uma possibilidade de gozar do fato de poder possuir um pouco mais de dinheiro em suas economias. As pessoas que têm mania de não jogar nada fora ou acumular quinquilharias não podem ser chamadas de avarentas, mas sim de parcimoniosas, pois para elas não importa o valor em dinheiro, mas o valor material, de uso. A avareza é uma forma da vontade de poder que, para ser mantida, nunca deve ser exercida.

 Soberba (Arrogância)

A soberba é a tendência de um indivíduo para um modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer. Textos antigos, remontando aos primeiros sociólogos, já afirmavam que, a identidade do homem se afirma pela sua propriedade privada. Seus bens são seu modo de existência pessoal e, em consequência, sua vida essencial. A vida no modo "ter" foi amplamente analisada por Fromm (1987). Na busca de uma orientação e participação num grupo, como forma de diminuir as angústias da existência, as pessoas seguem as regras sociais dos grupos, que participam, ou gostariam de participar.

 

Pode ser associada à luxúria, altivez e apresenta um certo nível de presunção exagerada para com bens materiais. Frequentemente um indivíduo com essas tendências também apresenta vaidade e arrogância, juntamente com orgulho demasiado pelas próprias capacidades e eventuais realizações, sempre associadas aos bens tangíveis, ao luxo. 

Análise - A soberba, assim como a inveja, é um sentimento relacional, ocorrendo de indivíduo para indivíduo. A inveja e a soberba sempre ocorrem em situações do dia-a-dia humano, nas suas relações mais diversas, sendo dessa forma pecados relacionais, voltados à forma como as pessoas interagem.

 

Enquanto o invejoso guarda tal sentimento para si, se remoendo internamente (talvez até com medo das denotações negativas que tal sentimento pode compor), o soberbo tende a se mostrar, pois está enamorado com a própria existência. O soberbo se sente auto-realizado (dentro dos conceitos propostos na pirâmide de Maslow), querendo mostrar-se para os outros a todo preço, querendo despertar a inveja e a admiração dos outros, como se isso elevasse sua estima ao máximo e lhe trouxesse prazer.

 

O soberbo quer superar sempre os outros, mas quando é superado, logo se deixa dominar pela inveja. Para o soberbo, ele deve sempre estar no topo, sendo o parâmetro mais alto para as pessoas, despertando interesse e curiosidade de todos. Quando é superado, logo o soberbo se sente ameaçado, atingido, sendo tomado pela inveja no sentido ruim, querendo depreciar os outros e vangloriar-se, sem que para isso se estruture para se superar ou até fazer uma avaliação da vida, dando-se em determinado momento por satisfeito.

 

A soberba é contrária à homogeneização da humanidade (dentro dos preceitos cristãos), pois, uma vez que a humanidade pode se tornar homogênea, com todos os indivíduos sendo e vivendo de maneiras iguais, não haverá mais espaço para a soberba, ao desejo de se tornar diferente e mais especial que os outros, nas mais diversas formas. Com todos vivendo igualitariamente, a soberba não existe, e quem desse pecado sobrevive, se sentirá carente, fraco, ausente, já que não conseguirá atrair atenção de ninguém tão facilmente ao agregar grandes valores a si próprio.

 

A correção da soberba ocorre única e simplesmente por meio da humildade. É agindo com simplicidade que se consegue combater a soberba nas suas mais diversas formas, evitando a ostentação, contendo as vaidades e olhando o mundo não apenas a partir de si, mas principalmente ao redor de si. O soberbo vê o mundo começando a partir de si, enquanto o correto seria que ele olhasse ao redor, comparasse, analisasse e traçasse seu caminho individualmente, com virtude e solidariedade.

 Gula

Gula é, em seu sentido mais usual, o desejo incontrolável por comida. Porém, este termo dá margem a outras interpretações, como a gula por comprar, gula por usar, etc..

A gula é controlada pela virtude da Temperança.

 Ira

Ira é um intenso sentimento de raiva, ódio, rancor, um conjunto de fortes emoções e vontade de agressão geralmente deriavada de causas acumuladas ou traumas. Pode ser visto como uma cólera e um sentimento de vingança, ou seja, uma vontade frequentemente tida como incontrolável dirigida a uma ou mais pessoas por qualquer tipo de ofensa ou insulto.

Ira é considerada um dos sete pecados capitais e a palavra em si é proveniente do latim iram.

 Análise - Ira é um sentimento mental e emotivo de conflito com o mundo externo ou consigo mesmo, que controlamos pouco e manejamos pior ainda, deixando-nos fora de nossas ações. Essa explicação quer dizer que a ira é uma emoção que surge em nossa mente devido a um acontecimento especial ocorrido, seja no meio em que a pessoa está ou com ela mesma, diante de alguma situação qualquer. Ou seja, a ira pode refletir-se tanto contra os outros quanto em si próprio, dependendo de como se desenha o ocorrido. Quando surge a ira, somos tomados pelas emoções de tal forma que perdemos a racionalidade, deixando-nos fora de nosso juízo normal, podendo nos levar a cometer erros da qual nos arrependeremos posteriormente.

 

Por ter componentes irracionais, a ira não deve ser confundida com o ódio, que pode atingir seus objetivos destrutivos somente pela racionalidade. A ira é uma explosão forte de um sentimento ruim, proveniente de uma contrariedade, de uma desilusão, de um acontecimento inesperado e ruim, de uma inconformidade ou de uma culpa. Essa explosão, quando ocorre, faz o indivíduo perder a noção de seus atos, fazendo-o agir irracionalmente. Quando muito forte, a ira pode converter-se em ódio, o que faz a pessoa querer, pelo uso da razão, se vingar e compensar o que sente de ruim, sentindo prazer ao obter êxito. A ira é um sentimento breve, enquanto o ódio pode durar até uma vida inteira.

 

Apesar disso, num ataque de ira, pode-se cometer erros até mais graves que as vinganças movidas pelo ódio, tamanho seu poder de estimular os ímpetos maléficos de uma pessoa.

 

A linguagem popular pode apoderar-se do fato de que a raiva é algo diferente de nós, não inerente ao ser humano normal, fazendo-nos perder a capacidade de controle e uso da razão, com o objetivo de criar expressões e ditos muitas vezes jocosos. Quando uma pessoa está irada, é comum que se diga que ela virou um bicho, está com o diabo no corpo, possuída ou muitas outras expressões que mudam conforme a região e o país em que se vive.

 Luxúria (pecado)

A luxúria é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais. Luxúria>>> Exuberância de seiva, viço dos vegetais. Corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia, sensualidade.

 Preguiça

Preguiça é a inatividade de uma pessoa, aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

A preguiça é também um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem.

Uma pessoa preguiçosa é erroneamente e facilmente confundida com uma pessoa acomodada e vice-versa. Ela anda bem devagar e nada pertuba o seu sossego.

Inveja

Inveja é o desejo por atributos, posses, estatus, habilidades de outra pessoa. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do estatus de uma pessoa em relação à outra.

A inveja é um dos sete pecados capitais na tradição Católica. É considerado pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bençãos e prioriza o estatus de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.

A inveja é freqüentemente confundida com o Pecado Capital da cobiça, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é probida nos Dez mandamentos da Bíblia.

É comumente associada à cor verde, como na expressão "verde de inveja". A frase "monstro de olhos esverdeados" (green-eyed monster, em inglês) se refere a um indivíduo que é motivado pela inveja. A expressão é retirada de uma frase de Otelo de Shakespeare. Outra expressão muito comumente usada no dito popular, para designar a inveja é a dor de cotovelo.

Curiosidades

Inveja é a última palavra de Os Lusíadas de Camões.

Entretanto, a inveja não é uma característica intrínseca do gênero humano ela é fruto do egoísmo, em uma sociedade concorrencial.

 

Os indivíduos, em contraposição, disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributo sofre uma reação dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos, isso em psicologia é denominado formação reativa é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".

 

A inveja é um produto social e histórico, sentimento esse arraigado no capitalismo no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria a arma dos "incompetentes".

Arrogância

Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É comum conotar a pessoa que apresenta este sentimento como alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo de que não saiba ou sentir-se ao mesmo nível do seu próximo. São sinónimos, o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso.

Segundo a concepção cristã, é um pecado capital que pode ser superado pela virtude da humildade, alcançável através de orações dirigidas a Deus e pelo esforço consciente do pecador.

Orgulho

Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização, geralmente alheia. Quando aplicado a si mesmo, é tido como um exagero no qual os próprios valores são superestimados, acreditando ser melhor ou mais importante do que os outros.

 

O orgulho pela realização é temporário e tende a ser passageiro. O orgulho torna-se exagerado quando visa a capacidade, que seria um tipo de satisfação incondicional. Isso se aplica tanto a si próprio quanto as próximo, o detalhe é que uma pessoa geralmente que tenha orgulho pelos outros é geralmente vista no sentido da realização e é associada como uma atitude altruísta, enquanto o orgulho por si mesmo costuma ser associado ao sentimento de capacidade e exageradamente egoísta.

O ORGULHO

O orgulho para com os próprios feitos é um ato de "justiça" para consigo mesmo. Ele deve existir, como forma de "elogiar" a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho pode se transformar em "vaidade", ostentação, soberba, o que se torna um pecado. Orgulho é bom, mas seu excesso se torna nocivo, perigoso, um pecado propriamente dito. Todos nos orgulhamos de nossos feitos mais notáveis, ou de nossas conquistas, mas a partir do momento que tal sentimento se apodera de nós de forma que nos consideramos as pessoas mais notáveis e especiais existentes, cuja existência é superior a de todas as outras, passamos a ser movidos não pela paixão, mas pela vaidade, pela soberba, pelo desejo de despertar o interesse e a atenção dos outros.

 Erro

Erro é um dos vícios do consentimento dos negócios jurídicos. A manifestação de vontade é defeituosa devido à uma má interpretação dos fatos.

Subdivide-se em erro substancial ou essencial e erro acidental. O erro substancial invalida o ato jurídico. O erro acidental é aquele que pode ser resolvido facilmente, não invalidando o ato jurídico.

Para tornar anulável o negócio jurídico, no Direito Brasileiro, o erro deve ser substancial (erro quanto à pessoa, objeto ou natureza do negócio), cognoscível (isto é, devido ao princípio da boa-fé o negócio jurídico é perfeito se for impossível para a outra parte saber do erro) e escusável (qualquer pessoa de inteligência normal cometeria aquele erro). Para requere judicialmente a anulação do negócio jurídico o prazo é decadencial e de 4 anos. Apenas as partes interessadas podem pedir a anulação e os efeitos da setença não retroagem (ex nunc).